Cultura de blastocisto

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Os avanços médicos foram responsáveis por tornar os métodos de reprodução assistidas mais eficazes com o passar dos anos, e para acompanhar esse avanço o laboratório também se atualizou.

Atualmente, com equipamentos e meios de cultivo altamente específicos, o cultivo até blastocisto é uma estratégia de alguns laboratórios para aumentar as taxas de sucesso. O cultivo a blastocisto requer tecnologias de ponta e um embriologista em plena sintonia, pois todo o processo é importante, desde o meio até o tempo que o embrião é avaliado.

Ao atingir essa sintonia, o embriologista obtém blastocistos, que nada mais são do que embriões de alta qualidade, selecionados morfologicamente. A transferência de blastocistos garante melhores resultados, uma vez que são embriões em um estágio de desenvolvimento mais avançado.

Após a fertilização, o embrião começa seu processo de divisão, período no qual há aumento rápido no número de células que, passados alguns dias, compactam-se e formam um aglomerado de células (mórula). A partir do quinto dia, o estágio do embrião é chamado de blastocisto e já apresenta estrutura bem definida, além da formação de uma cavidade contendo líquido.

Em uma gravidez natural é o estágio em que o embrião está pronto para implantar no endométrio (camada que reveste internamente o útero da mulher) e a gravidez acontecer. No entanto, no caso das técnicas de reprodução humana, o embrião é formado em laboratório, ou seja, ele alcança o estágio blastocisto através dos estímulos artificiais, processo que é chamado de cultura de blastocisto, e tem duração de 5 a 6 dias.

Terminado o processo de cultivo embrionário, a etapa seguinte é a seleção e escolha dos melhores embriões, consequentemente, com maior potencial de gerar uma gravidez e, desta forma, realizar a transferência embrionária (transferência para o útero materno onde seguirá o desenvolvimento de modo natural).

A cultura de blastocisto é indicada para:

  • Pacientes mais jovens e/ou com problemas de infertilidade;
  • Pacientes receptoras de óvulos ou pacientes com bom prognóstico;
  • Casos com indicação diagnóstico genético pré implantacional (PGD – 16 + A).

A cultura de blastocisto foi de grande ajuda para elevar as taxas de sucesso dos métodos de reprodução assistida, sendo a fertilização em vitro (FIV) uma das principais técnicas beneficiadas. Além de permitir que o cultivo in vitro seja maior, o procedimento dá boas condições para a escolha dos embriões, abordagem que aumenta o sucesso e evita o risco de gestações múltiplas, por exemplo.

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