A ablação endometrial surgiu na década de 80 tendo como principal indicação o SUA (sangramento uterino anormal), é considerada uma técnica cirúrgica nova e segura. Tem como principal objetivo à remoção endometrial até a superfície miometral. Para sua realização deve-se selecionar adequadamente o paciente, preparar seu endométrio e escolher entre as técnicas possíveis a que melhor se adeque a patologia da paciente. Apesar de tantas técnicas diferentes apresentadas ainda é considerado como padrão ouro à ressecção transcervical utilizando alça de loop com a coagulação final pelo rollerball.

O SUA segundo autores seriam todos os sangramentos uterinos anormais independentes da idade ou da causa, incluindo hemorragia uterina disfuncional. São causas SUA; endometriose; anatômicas como pólipos e miomas; endócrinas; como disfunção do eixo hipotálamo-hipófise-gonada-adrenal; hematogênicas; iatrogênicas; obesidade; grandes fumantes; alcoólatras e depressão. Na ausência de patologia uterina orgânica significativa, hemorragia aguda ou sangramento pós-menopausal, a terapia medicamentosa será a primeira escolha.

Como tratamentos cirúrgicos têm-se curetagem, a histerectomia, e atualmente a ablação endometrial. Discute-se a validade do diagnóstico histopatológico conseguindo através da curetagem, também os custos e os riscos da histerectomia, e finalmente as novas técnicas de ablação endometrial (1ª e 2ª geração) com suas respectivas complicações.