A busca por tratamentos de fertilidade muitas vezes leva as pessoas a explorar diferentes opções, e uma das alternativas mais eficazes é a FIV. Mas há também uma outra opção: a mini-FIV. É importante entender que ambas são técnicas eficazes de fertilização in vitro, mas existem diferenças cruciais entre elas.

A mini-FIV, também conhecida como FIV de baixa estimulação, é uma alternativa mais suave à FIV tradicional. A principal diferença reside na estimulação ovariana. Na mini-FIV, utilizam-se doses mais baixas de hormônios, em comparação com a FIV convencional, que requer doses mais elevadas e frequentemente envolve injeções hormonais – inclusive, no caso da mini-FIV, muitas vezes com usamos apenas indutores orais de ovulação.

A mini-FIV é especialmente adequada para mulheres que têm poucos folículos ovarianos no ciclo menstrual (de 2 a 4), devido à baixa reserva ovariana ou histórico de óvulos imaturos. Mesmo com doses elevadas de hormônios na FIV convencional, o recrutamento de folículos é limitado a quatro, e, como sabemos, pode ser que nem todos cresçam. Por outro lado, na mini-FIV, a estimulação mais suave pode resultar no recrutamento de 2 ou 3 folículos, proporcionando resultados semelhantes aos da FIV convencional, mas com menor custo de medicamentos.

É importante notar que o processo em laboratório, após a coleta de óvulos, permanece praticamente o mesmo, independentemente de ser mini-FIV ou FIV convencional. Assim, a principal vantagem da mini-FIV está na economia dos medicamentos. Para algumas pessoas, essa abordagem de menor estimulação pode ser uma escolha eficaz e financeiramente vantajosa no caminho para a realização do sonho da maternidade.