A fertilização in vitro (FIV) é um tratamento moderno para infertilidade e que, muitas vezes, chega como uma oportunidade de alcançar a tão sonhada gravidez e, consequentemente, conseguir a tão desejada família.

Embora seja uma dos tratamentos mais realizados e seguros da reprodução assistida, é preciso cautela e bom amparo médico. O método tem ótimas taxas de sucesso, sendo considerado um tratamento eficiente.

No entanto, a fertilização in vitro (FIV) é uma técnica feita de etapas, e todos os processos devem ser realizados com cuidado, critério e excelência. Nenhuma fase pode ser abandonada ou negligenciada. Mesmo assim, o casal ou o paciente que vai realizar a FIV, deve ter em mente que, assim como outro procedimento, o método tem a sua margem de falha. É claro que toda a equipe está focada em reduzir e até mesmo impedir fatores que podem reduzir as taxas de sucesso. Então, vale reforçar que, todas as etapas da FIV são indispensáveis, inclusive as condutas prévias, que começam com a primeira consulta de avaliação com o ginecologista especialista em reprodução assistida.

Em relação às causas de falha da FIV, uma dúvida muito comum, até mesmo de quem ainda não começou o tratamento, cada caso deve ser avaliado de forma individual. E isso pode ser feito por meio de exames complementares.

Mas entre as razões que levam à falha da FIV, posso citar, as mais comuns são:

  • Criar expectativas irreais e abandonar cuidados importantes. Em resumo, é acreditar que a fertilização in vitro é um procedimento “mágico” e que outras medidas não devem ser consideradas. Por exemplo, seguir todas as recomendações médicas, além de manter uma vida saudável;
  • A presença de doenças (prévias ou não) e problemas relativamente simples (como infecções) que não receberam tratamento adequado. Na mulher, alguns exemplos são: endometriose, síndrome do ovário policístico (SOP), obstruções nas trompas, entre outras. No homem: varicocele (varizes nos testículos) e alterações hormonais;
  • Mulheres que não respondem como esperado a estimulação ovariana (primeiro passo da FIV na qual são indicadas medicações hormonais para aumentar o crescimento dos folículos);
  • Idade da mulher (principalmente acima dos 35 anos);
  • Baixa qualidade embrionária (embriões formados a partir da junção do óvulos com o espermatozoide).

Caso a FIV tenha falhado, é importante que o casal não desista. O procedimento pode ser realizado novamente. Por isso, é fundamental buscar profissionais experientes e com ampla experiência na área.