Recentemente, uma pesquisa publicada pela revista médica The Lancet revelou que, anualmente, cerca de 23 milhões de gestações em todo o mundo terminam em abordo espontâneo.

A interrupção involuntária da gravidez antes da 22° semana pode estar atrelada a diferentes problemas, mas há um fato comum: em quase todos os casos, ela vem acompanhada de muito sofrimento emocional para os casais que ansiavam pela vinda do bebê.

Justamente por esse motivo, muitas mulheres que já passaram por um ou mais abortos espontâneos buscam na fertilização in vitro a ajuda necessária para realizarem o sonho de se tornarem mães.

Segundo a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), durante o tratamento de fertilização in vitro é possível realizar o exame genético pré-implantacional (PGT), que ajuda a mapear possíveis causas do aborto espontâneo.

Em resumo, ele identifica a transferência de alterações genéticas de um dos progenitores para o embrião, podendo beneficiar mulheres que sofrem com abortos recorrentes.

A fertilização in vitro é um dos tratamentos de reprodução assistida mais aplicados em todo o mundo. O método consiste na união via laboratório entre o óvulo e o espermatozoide, formando o embrião (estágio inicial da concepção) que será depositado diretamente no útero posteriormente, para que ocorra a gestação.

As altas taxas de sucesso do procedimento são altas, podendo chegar até 60% já na primeira tentativa. Para saber mais, acesse: Fertilização In Vitro