Embora a possibilidade de viver mais de 100 anos ainda seja uma ideia distante para muitas pessoas, a verdade é que o aumento da longevidade humana torna-se algo cada vez mais palpável. Tanto é que algumas pesquisas já apontam para o fato de que alcançaremos a marca de 1 milhão de centenários até o final desta década.
Sem dúvidas, os constantes avanços na área da saúde e, em especial, em pesquisas genéticas, são duas das grandes responsáveis por esse “fenômeno”. Afinal de contas, as iniciativas nesta frente estão abrindo espaço para que as pessoas vivam com muito mais qualidade — além de ampliar o conhecimento sobre as limitações de cada um.
De quais iniciativas estamos falando?
Atualmente, por exemplo, já é possível contar com testes que ajudam a mapear as predisposições genéticas de cada indivíduo, inclusive para o desenvolvimento de doenças graves, como o câncer de mama e o câncer de próstata.
Além de favorecer o diagnóstico precoce e, assim, reduzir a probabilidade de complicações futuras, esse mapeamento também permite que os cuidados sejam tomados de forma preventiva e personalizada.
Vale pontuar que os avanços em pesquisas genéticas também se estendem aos tratamentos de reprodução assistida. Na Fertilização in Vitro (FIV), por exemplo, os casais que possuem histórico de doenças genéticas na família já podem contar com o teste genético pré-implantacional (PGT) a fim de ter uma gestação mais segura.
Por meio do exame, é possível identificar possíveis alterações cromossômicas e genéticas no embrião, antes de ele ser implantado no útero. Assim, aumentam-se as chances de o bebê nascer saudável.
Entre as doenças que podem ser prevenidas por meio do PGT, destacam-se a Síndrome de Down, anemia falciforme, distrofia muscular, entre outros.