Por mais que as pessoas sejam amorosas (algumas) e se esforcem para entender, só quem não consegue engravidar sabe a batalha que é. Os medos, as cobranças, as expectativas que são criadas a cada suspeita de gravidez, o “baque” quando ela não é confirmada, entre tantas outras situações.

Como nós lidamos diariamente com diferentes histórias, sabemos o quanto é difícil para os casais. Mas também acreditamos que as pessoas ao redor devem ter certa prudência na hora de fazer comentários. Afinal, a empatia é algo que deve sempre existir entre as relações humanas.

Isso não quer dizer que está proibido oferecer ajuda. Mas ao oferecer acolhimento a quem está tentando engravidar faça isso com sensibilidade e cuidado. Veja alguns exemplos do que NÃO fazer.

1) Não compare a sua história ou a vivência de outras pessoas com a da tentante. Parece algo pequeno, mas ao citar vários e vários casos de sucesso para engravidar, pode soar que todas as gestações são iguais e o problema é só com a tentante.

2) Não minimize as dificuldades que o casal passou ou está passando. Por exemplo, cada pessoa tem sua prioridade, seu sonho. Ou seja, para algumas mulheres a maternidade sempre foi prioridade de vida, mas para outras o sonho de ser mãe chegou depois. Não existe errado ou certo.

3) Não fale em adoções como forma de resolver o problema. Isso gera sofrimento para algumas tentantes, pois pode soar que a dor dela não é importante. Naquele momento, a tentante pode ter como sonho o filho biológico, mas isso não quer dizer que no futuro a doação não seja possibilidade.

4) Não questione cresças ou até na “falta” de religião. Todas as pessoas têm liberdade para escolher a sua religião, além de exercer a sua fé como achar melhor. Isso não é algo que deve ser questionado e os problemas para engravidar não estão na religião “x” ou até mesmo na falta de fé, de ir à Igreja.

5) Não faça o papel do médico e evite suposições. Incentive a pessoa (ou casal) a procurar ajuda profissional. É o mais correto.